quarta-feira, 22 de março de 2017

Sede do PMDB invadida por professsores


No último 21 de março, pelegos de uma dita CONLUTAS, buliçosa Central Sindical pertencente ao PSTU, PSOL, Rede e outros micropartidos, invadiram a sede mineira do PMDB, em Belo Horizonte. A palavra de ordem, claro, era o "fora Temer", seguido de outra curiosa apologia: a "fica Dilma". Quem quiser ouvir, pode procurar nos blogs e outras redes sociais. O rosnado da pequena e atrevida multidão não pediu, o que pareceria mais lógico - o "volta Dilma" - mas, sim, o "fica Dilma"... fica onde você está pelo que se pode deduzir. 

Evidentemente, os professores estavam matando aula, trazendo graves prejuízos aos alunos e às suas famílias. Se o emprego que aqueles têm não lhes satisfaz, qualquer que seja o motivo, a solução é simples. Basta pedir demissão e procurar outros afazeres. Essa gente votou maciçamente em Pimentel para o governo de Minas Gerais, governo este que, em troca, está pagando o salário mensal dos funcionários públicos à prestação, tal qual vem fazendo o governo do Rio de Janeiro. Por qual insidiosa razão essa gente não vai protestar em frente à CEMIG (onde o governador despacha usualmente, escondido de eventuais pressões, ou de uma batida policial derivada de suas roubalheiras, tal como sinaliza a Operação Acrônimo da PF), ou então nos largos jardins da Cidade Administrativa, lá nos confins do Judas, na região norte da capital mineira?  

O triste papel que os docentes mineiros vêm desempenhando - o de massa de manobra de pelegos sem escrúpulos e, pior, o de traidores da causa da Educação - só confirma, infelizmente, o acerto de velho aforismo perfeitamente aplicável àqueles oportunistas: aquele a quem os deuses odeiam, fazem-no professor. 

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