segunda-feira, 18 de abril de 2016

Tchau, querida!


O impeachment de dona Dilma segue seu curso. A bola está, agora, com o Senado da República. A consciência política coletiva levou a Câmara dos Deputados a tomar a decisão mais importante para o Brasil nas últimas décadas: fazer o PT retornar para o esgoto ideológico e político de onde nunca deveria ter saído, porém, saiu, em grande parte por cumplicidades inacreditáveis. A Lava Jato está aí para demonstrar tais fatos. A verdade, percebida em toda sua inteireza pelo Ministro Celso de Mello, é insofismável: o país foi ocupado por uma organização criminosa como nunca se viu antes na história brasileira, nem na história de outros povos. Possivelmente, a única semelhança com algo parecido está com aquelas ilhas caribenhas infestadas de piratas tão bem retratadas pelos filmes de Hollywood.

Papel relevante em todo o processo desempenhou o deputado Eduardo Cunha. Para aqueles que o criticam, basta pensar na hipótese da Câmara dos Deputados ser presidida por parlamentares iguais ao Arlindo Chinaglia (que disputou em 2015, e perdeu para Cunha, a presidência da Câmara dos Deputados). Este petista jamais teria recebido a petição assinada por Miguel Reale, Janaína Paschoal ou Hélio Bicudo. Teria ido imediatamente para a gaveta. Os gangsteres estariam então confortavelmente postos em seus lupanares habituais no gozo de seus maus haveres.

O impeachment seria apenas mais um sonho de uma noite de verão das oposições. Eduardo Cunha, no entanto, usando nada além das prerrogativas do cargo de presidente da Câmara, não fez mais que dar andamento ao pedido de cassação, conforme previsto na Constituição e nas leis.

O ódio dos petistas ao deputado Eduardo Cunha é sintoma de seu valor e de sua relevância para a política nacional. Os exemplos dos últimos acontecimentos estão disponíveis para devida confirmação. De maneira geral, pode-se seguir a regra: se é bom para o PT, não é bom para o Brasil. E se é ruim para o PT, com toda probabilidade, é excelente para os brasileiros. Se gratidão fosse variável política, mas não é, o deputado Eduardo Cunha deveria receber homenagens de todas as Casas Legislativas existentes no país, do Senado até a mais modesta e distante Câmara de Vereadores por acaso existente.

Deus costuma escrever certo por linhas erradas. Um parlamentar recoberto de bom mocismo não teria coragem para arrostar os meliantes do PT. Somente uma espécie de Siegfried  para superar o círculo de fogo e impor uma derrota ao terrível dragão. Vamos lá, senhores vereadores e senhores deputados. Ousem. Proponham o título de cidadão honorário em suas casas legislativas para o ilustre deputado Eduardo Cunha. Não se deixem levar pelas hostilidades das milícias petistas. A história lhes fará justiça. 
   

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