sexta-feira, 22 de abril de 2016

Jaques Wagner e o voto pela cassação de Collor


A título de registro histórico, vale revisitar o voto do ministro petista Jaques Wagner, do ministério do gabinete (sic) de Dilma, na votação do impeachment de Fernando Collor, em 1992, na mesma Câmara Federal. Qual a diferença entre o voto dedicado de Wagner e os votos dos parlamentares de hoje contra Dilma? Os atuais deputados também não possuem pais, mães e filhos?



“Sr. Presidente, quero dedicar estas palavras e o meu “SIM” na tarde de hoje aos meus pais e aos meus filhos

Aos meus pais como integrantes de uma geração que, na esperança, sempre plantou neste país a expectativa de sermos uma Nação correta, uma Nação altiva; aos meus filhos, que, junto com outros jovens, tomaram as ruas desta País, para dizer: ‘Vocês estão certos’. Esta Casa não lhes negará a esperança de que amanhã o Brasil será outro. Saí de minha casa hoje pela manhã, muito cedo, e tive o prazer de, às 7h30min, já encontrar brasileiros na Esplanada dos Ministérios, como aconteceu na disputa da final da Copa do Mundo de 1970. É este o espírito da Nação hoje. Estamos vivendo a final de um campeonato neste País, e é por isso que neste plenário não estaremos divididos na tarde de hoje entre oposicionistas e governistas, mas entre brasileiros que querem desfraldar a nossa bandeira verde e amarela e aqueles que, sorrateiramente, pretendem manter este país eternamente na impunidade, no jogo da corrupção, no jogo da conivência”.

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