A título de registro histórico, vale revisitar o voto do
ministro petista Jaques Wagner, do ministério do gabinete (sic) de Dilma, na votação do
impeachment de Fernando Collor, em 1992, na mesma Câmara Federal. Qual a diferença entre o voto dedicado de Wagner e os votos dos parlamentares de hoje contra Dilma? Os atuais deputados também não possuem pais, mães e filhos?
“Sr. Presidente, quero dedicar estas palavras e o meu “SIM”
na tarde de hoje aos meus pais e aos meus filhos.
Aos meus pais como
integrantes de uma geração que, na esperança, sempre plantou neste país a
expectativa de sermos uma Nação correta, uma Nação altiva; aos meus
filhos, que, junto com outros jovens, tomaram as ruas desta País,
para dizer: ‘Vocês estão certos’. Esta Casa não lhes negará
a esperança de que amanhã o Brasil será outro. Saí de minha casa hoje
pela manhã, muito cedo, e tive o prazer de, às 7h30min, já encontrar
brasileiros na Esplanada dos Ministérios, como aconteceu na disputa da
final da Copa do Mundo de 1970. É este o espírito da Nação hoje.
Estamos vivendo a final de um campeonato neste País, e é por isso que
neste plenário não estaremos divididos na tarde de hoje entre
oposicionistas e governistas, mas entre brasileiros que querem desfraldar
a nossa bandeira verde e amarela e aqueles que, sorrateiramente, pretendem
manter este país eternamente na impunidade, no jogo da corrupção, no jogo
da conivência”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário