terça-feira, 19 de maio de 2015

Grupo de Lula para 2018 não tem negros, nem mulheres, nem gays: só machos (Felipe Moura Brasil)


Os brancos machos de Lula




















"A campanha da elite branca está lançada. É a chapa de Lula para as eleições presidenciais de 2018. 

Aponto  aqui os nomes e as fichas corridas dos membros do tal      “Grupo para o futuro". Aparentemente, não há negros, nem mulheres, nem gays, nem jovens:


- Fernando Haddad
Prefeito de São Paulo que recebeu 2,4 milhões de reais de Ricardo Pessoa, dono da UTC preso pela Operação Lava Jato.

- Alexandre Padilha
Ex-ministro da Saúde que se encontrou com Alberto Youssef para negociar a compra de remédios da Labogen, 
empresa usada pelo doleiro para remessas ilegais de dinheiro para o exterior.

- Antônio Palocci
Ex-ministro da Fazenda acusado de ter arrecadado pelo menos R$ 2 milhões roubados da Petrobras para a campanha de Dilma Rousseff.

- Rafael Marques
Presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC que voou com Lula em jatinho fretado pela Odebrecht.

- Luciano Coutinho (conselheiro eventual, segundo a Folha)
Presidente do BNDES suspeito de facilitar empréstimos milionários intermediados por Lula para ditaduras comunistas parceiras do PT.

Participam ainda:
- Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo;
- Arthur Henrique, secretário municipal de Trabalho;
- Nelson Barbosa, ministro do Planejamento;
- Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas;
- Rui Falcão, presidente do PT;
- Vagner Freitas, presidente da CUT.

Lula repete a seus interlocutores que, neste momento, não tem condições de disputar a Presidência da República, mas pensa no futuro.

“As reuniões servem de aconselhamento ao presidente Lula”, diz Rafael Marques. “Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer”.

Cotas, só para os outros, claro, porque o lulismo não consegue sobreviver de acordo com as regras que prega.

Em janeiro, a cúpula petista atribuiu a crise interna do partido aos cargos de direção ocupados por meio de cotas aprovadas em 2011: 50% para mulheres, 20% para negros e 20% para jovens de até 30 anos.

E adivinha quem era um daqueles que pregava a reforma estrutural nas direções estaduais e nacional do PT: Lula, claro.

Para ele, as direções haviam se tornado instâncias burocráticas e incapazes de promover uma defesa eficaz da imagem da sigla, que já enfrentava sua pior crise política. Lula defendeu mudar as regras para a composição partidária em todos os níveis e pediu reforma no estatuto do PT.

Não havia por que ser diferente com o planejamento da campanha de 2018. As “minorias”, para Lula, só servem para levar a culpa pela roubalheira petista".

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