O habitual lero-lero de Lula em visita às "obras" no Comperj-RJ, conforme pode ser conferido na revista ÉPOCA, resume em 1’46” a rapina cometida na
Petrobras.
A versão integral do
discurso é ainda mais reveladora. É quase uma delação premiada de Lula.
Inicialmente, ele
citou as autoridades presentes ao evento. Cinco deles estão sendo investigados
pela Lava Jato:
1 – “Quero começar
cumprimentando o companheiro Sérgio Cabral”.
2 – “Nosso
companheiro Pezão”.
3 – “O ministro
Edison Lobão”.
4 – “O nosso querido
Paulo Roberto Costa, presidente em exercício da Petrobras”.
5 – “Nosso
companheiro Jorge Sergio Machado, presidente da Transpetro”.
Em seguida, ele
explicou os motivos daquele evento:
“Eu sei que tem
algumas pessoas que estão perguntando ‘por que o Lula já visitou pela terceira
vez o Comperj, se ainda a obra não está sendo construída, está na fase da
terraplanagem?’ A primeira coisa que tem que compreender é que eu adotei como
filosofia de vida aquela de que ‘é o olho do dono que engorda os porcos’.
Então, eu tenho que estar presente sempre, para saber se as coisas que nós
decidimos estão funcionando”.
Cinco anos mais
tarde, as obras no Comperj continuam paradas, mas a filosofia de vida de Lula
funcionou: os porcos engordaram um bocado.
Depois de falar sobre
seus porcos, Lula disse que sabia da roubalheira em Abreu e Lima. Ele disse
também que a roubalheira tinha de prosseguir:
“Se a gente não fica
esperto, a obra da refinaria de Pernambuco estaria parada. Porque se levantou
suspeita de sobrepreço em algumas obras. E foi para a comissão do Congresso, a
comissão do Congresso colocou no anexo VI, e eu vetei, porque senão teria que
ter mandado embora 27 mil trabalhadores”.
Lula esclareceu
igualmente que, para engordar seus porcos, a ração teria de ser fornecida pela
própria Petrobras:
“O companheiro Paulo
Roberto Costa sabe, a Dilma Rousseff, como presidenta do conselho
administrativo da Petrobras, sabe, o ministro Lobão, como ministro de Minas e
Energia, sabe que, há cinco anos atrás, se dependesse da vontade da Petrobras,
não teria nenhuma refinaria no Brasil”.
Outro porco do
chiqueiro de Lula, Hugo Chávez, entrou na história:
“Numa visita de
trabalho do presidente Chávez, conseguiu a parceria para a PDVSA se associar à
Petrobras. Levamos três anos para construir essa parceria, porque a Petrobras e
a PDVSA são duas grandes empresas, e duas moças bonitas no mesmo baile, elas
sofrem uma concorrência natural entre elas, e nós demoramos muito para
construir a engenharia do acordo que, graças a Deus, está pronto e está
andando”.
Lula, a essa altura,
introduziu o único assunto que realmente interessava:
“São bilhões de
dólares, de investimentos. Se a gente for medir só o que a gente está fazendo,
a gente vai ultrapassar os US$ 60 bilhões em refinaria neste país”.
E apresentou seus
cúmplices:
“Aqui tem muitos
empresários do setor da construção civil”.
O juiz Sergio Moro poderia
usar o discurso de Lula como prova da Lava Jato. Ele mostra claramente quem era
o chefe do esquema.
O habitual lero-lero de Lula em visita às "obras" no Comperj-RJ, conforme pode ser conferido na revista ÉPOCA, resume em 1’46” a rapina cometida na Petrobras.
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