terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Deus salve a dona Dilma!

O plano B do PT para as próximas eleições presidenciais já está em andamento. Aliás, sempre esteve em seus planos estratégicos. Não era cabível que uma criatura sem qualquer expressão pudesse ser a herdeira do petismo, mesmo com a permanente e avassaladora propaganda do seu nome que dia a dia se faz há pelo menos dois anos. As últimas pesquisas mostram a incapacidade de dona Dilma de se elevar por quaisquer de seus eventuais méritos, só atingindo os 20% aproximadamente de preferências com o pé de apoio da presidência da república. Esses números chegam, até, a surpreender de maneira positiva em vista da figura grotescamente rombuda da ainda candidata oficial. Suas condições físicas, no entanto, estão conspirando para que a verdade política e eleitoral venha a prevalecer. Notícias que circularam nesta terça feira (12 de janeiro de 2010) apontam que Lula da Silva recebe informações diárias sobre a saúde da madame e que elas indicam uma piora da situação. Em editorial do jornal O Tempo - de Belo Horizonte - chega-se a afirmar que "nos boletins reservados ao presidente, a ministra é considerada momentaneamente inapta a qualquer esforço; deveria estar de repouso por alguns meses para evitar complicações". Os pretendentes, portanto, já se assanham. O que parece ter o perfil mais adequado ao bloco de poder que comanda o Brasil é o governador Jacques Wagner, da Bahia: paulista (disfarçado de baiano), sindicalista (que parece empresário), judeu (mas que lembra pai de santo), além de outras qualidades fundamentais como o sólido vínculo com os fundos de pensão e um inegável talento eleitoral (foi uma façanha derrotar o Carlismo no primeiro turno). Um consolo restará à ministra: de candidata eleitoralmente inviável ela poderá se tornar um esteio na campanha do novo candidato. Afinal de contas, a turma que cerca dona Dilma tem larga experiência em transformar cadáveres políticos em bandeiras bem sucedidas. A verdade é que há mistérios na percepção das pessoas que nos surpreendem. Já não aconteceu no episódio de Maria Mutema relatado pelo Jõe Bixiguento a Riobaldo? Esta tal Mutema quase que não passou a ser considerada santa, mesmo após serem reconhecidos seus crimes contra o marido e o pobre padre Ponte? Melhor as oposições rezarem para a saúde e o bem estar pessoal de dona Dilma; e fazer para ela uma "firmeza" coletiva, como diriam os umbandistas. Derrotá-la será muito mais fácil. GOD SAVE THE DILMA!

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