quarta-feira, 11 de novembro de 2009

APAGÕES DE DONA DILMA

Dona Dilma é o apagão em pessoa. Em tudo que põe a mão o resultado é sempre nefasto. Na época do regime militar meteu-se a guerrilheira e estrategista de grupos políticos onde pontificavam figuras que hoje são bem conhecidas pelas suas ações torpes (Zé Dirceu, José Genoíno e outros craques do mensalão). Pelo padrão do que fizeram recentemente imagine-se as trapalhadas que fizeram no passado! A turma pretendia erigir no Brasil um governo ao estilo Chinês, Cubano ou Albanês (sempre é bom ressaltar que a moçada acima não tinha qualquer devoção à democracia constitucional, vista por eles como construção burguesa e reacionária). Pois bem. Dona Dilma foi bem sucedida nos seus objetivos? Claro que não, exceto no que se refere aos assaltos a cofres e bancos, os quais renderam grossa pecúnia que, até hoje, não se sabe para que serviu ou se foi devolvida a seus legítimos donos. Estes atos políticos da madame configuraram assim, de fato, seu primeiro e precoce apagão.

Nomeada ministra das Minas e Energia, já em 2003, cultivou a pretensão de reorganizar o sistema elétrico nacional. Os resultados de sua aventura gerencial estão aí ao alcance dos olhos e dos bolsos de todos. Primeiramente, a inexplicável e vergonhosa manipulação de índices de reajuste das contas de energia elétrica nestes últimos sete anos (sob a batuta de Dona Dilma), que acarretou prejuízos de bilhões de reais aos consumidores. E agora, antes de findar a primeira quinzena de novembro de 2009, o colapso no fornecimento de energia a mais de 60 milhões de brasileiros, com transtornos de toda ordem principalmente nos grandes centros urbanos (Rio de Janeiro, São Paulo etc). Só falta a ela atribuir os desatinos observados (e que estavam, e estão, sob sua responsabilidade direta), a Fernando Henrique Cardoso e seus perversos neoliberais. Ela e Lula da Silva, e mais ninguém, são os donos deste apagão. Não podem se furtar à paternidade nem jogar a criança no colo do senador Lobão. Este patético ministro, clone degenerado daquele de triste figura, parece ser muito mais um espantalho fugido de algum milharal que qualquer outra coisa. Causa pena vê-lo e ouví-lo tentando explicar o que escapa a seu entendimento. Deveria, se tivesse algum discernimento, deixar a tarefa ao encargo da mãe do PAC, este aborto mal concebido e congenitamente apagado.

Pelo andar da carruagem, Dona Dilma que se cuide. A companheirada dificilmente carregará um cadáver até a cova. No máximo, fará como ensina a velha sabedoria mineira: acompanhará o cortejo até a porta do cemitério. Os apagões sucessivos que serão creditados no passivo da madame tornarão sua candidatura a presidente em 2010 algo inviável. É só questão de tempo a retirada de seu nome e a entrada de um novo personagem, mais confiável ao cerne do petismo e com mais chances de vitória. O assanhamento de Aécio Neves, talvez, seja um indicador desta percepção quanto às mudanças do quadro político (afinal de contas não se deve esquecer que os palácios do Planalto e da Liberdade se aconselham, ambos e simultaneamente, com a Vox Populi, autarquia especializada em pesquisas e marketing eleitoral desde os tempos de Newton Cardoso e de Fernando Collor). Dona Dilma está a um passo de entrar no caixão. Querendo-o ou não. Que prepare as eças, as velas e a mortalha.

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