terça-feira, 25 de setembro de 2018

Quem é nazista?


Professores, intelectuais e artistas acusam Jair Bolsonaro de ser nazista e pregar a disseminação da cultura da violência. Manifestos são divulgados atribuindo ao capitão as maiores vilanias contra as pessoas e contra o espírito. Tais acusações teriam algum fundamento?

Em primeiro lugar, o uso da brutalidade e da pregação do ódio vem da matriz comunista. Não se deve esquecer das lições de Lenine e das práticas genocidas implantadas na Rússia a partir de 1917. Os fascistas italianos aproveitaram a lição e, em 1922, adotaram as mesmas estratégias hauridas da experiência soviética. Refinadas e sistematizadas pelos nazistas alemães, a partir de 1933, tornaram-se política de Estado com todas as implicações conhecidas.

Em segundo lugar, e para ficar em um mero exemplo no campo cultural, vejamos o que deve ser relembrado. Em 10 de maio de 1933, apenas três meses após Hitler assumir o poder, como se fora um alerta e sinalização do que estaria por vir, professores e estudantes nazistas patrocinaram monumental queima de livros às portas da Universidade de Berlim. Avisado sobre o que acontecera, Freud ainda fez uma pilhéria macabra: "Melhor queimar os livros que seus autores". Mais lúcido teria sido o poeta Heine que ponderou, com um século de antecedência, sobre o rumo das coisas, ao alertar que uma sociedade que queima livros, depois começa a queimar pessoas.

Pois bem, e não é que estudantes e professores (agora em 26 de março de 2010), num ataque de piromania, resolveram imitar seus colegas de oito décadas atrás? Sob a liderança da APEOESP (sindicato de professores de São Paulo), fizeram monumental fogueira de livros no centro da capital paulista. A dama que dirigiu o auto de fé foi posteriormente conduzida por Dilma Rousseff, como brinde, agradecimento e homenagem, ao Conselho Nacional de Educação. Muitos dos que assinaram manifestos anti-Bolsonaro, aliás, devem ter se congraçado em algum momento com a façanhuda conselheira, sem fazer qualquer reparo à sua conduta criminosa.  

Igualmente bizarro, porém no plano dos costumes e do simples pudor, foi o ato executado por outra potencial candidata a algum cargo no referido Conselho, caso Haddad vencesse as eleições presidenciais: a dama, no decorrer de manifestação política na Avenida Paulista, também em São Paulo, pôs-se a defecar, publicamente, em cima de cartaz com a imagem de Bolsonaro. Esse tipo de gente, nas horas vagas, por incrível que pareça, devota-se a ensinar artes aos filhos das pessoas que não sabem (e nem podem), como resistir a tais insanidades. Talvez por isso tantos pais estejam a preferir o capitão e seus métodos fundados na hierarquia e na disciplina. Com Bolsonaro presidente, a cagalhona já teria tomado outro destino.

Em tempo: Bolsonaro é quem é o nazista.

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