sábado, 5 de setembro de 2015

Temer e o futuro do Brasil


Os tucanos estão querendo tirar a castanha do fogo com a mão do PMDB. A insistência de Aécio na reprovação das contas, e subsequente cassação, da chapa Dilma/Temer, só interessa a Aécio. Para o povo brasileiro o importante é fazer uma transição a menos tumultuada possível. Com o impeachment da nefasta madame já estariam resolvidos 90% dos problemas do país. Os outros 10% ficariam por conta da atuação de Temer, basicamente da forma como ele liderar o processo. 

Aécio deveria se conformar com seu destino e aceitar ser o catalisador do ódio do lulo-petismo, servindo de boi de piranha, enquanto Temer cruza a correnteza conduzindo o povo. Ser presidente, aliás, é destino, conforme dizia o velho Tancredo. Talvez os fados tenham reservado a mesma impossibilidade vivida pelo avô, o similar não-destino, para o neto. O Brasil, todavia, não pode ficar prisioneiro da tragédia pessoal de quem quer que seja. 

Temer agrega.Temer conhece bem o PT. Pode até atrair alguns menos ideologizados da turma para uma vasta composição política nacional. Uma boquinha ali (imprescindível, sob a coordenação de Garotinho), um ministério das mucamas e da famulagem acolá, uma ou outra sinecura mais adiante que lhes permitam roer um osso magro, e já estaria de bom tamanho. 

Se tiver alguma dificuldade nas negociações basta escalar o Jucá para o papel de interlocutor. Este é craque. Só não pode deixar os petistas perto dos cofres. Nenhum cofre mesmo, nem daqueles que recolhem esmolas para as sociedades vicentinas. Este é outro axioma inafastável. Assim como o escorpião, os lulo-petistas não conseguiriam negar a própria natureza e, logo logo, estaríamos frente, não mais do mensalão, ou do petrolão, mas do vicentão. A moçada não brinca em serviço.
   
Boa sorte, presidente Temer, e cuide bem da Marcela. A reima a ser deixada pela horrenda senhora que ocupa, ainda, a presidência tem a potência de feitiços ancestrais. Por via das dúvidas, mande espalhar sal grosso nos palácios e convide representantes de todas as religiões para defenestrar os encostos lá pousados há treze anos. Toc, Toc, Toc! 

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