"No dia 23 de janeiro de 2013, a
presidente Dilma Rousseff anunciou, em rede nacional de rádio e televisão:
"Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte
redução na conta de luz de todos os brasileiros. (...) A partir de agora, a
conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata".
A redução da tarifa vinha casada com
uma lambança no setor elétrico que custou, até agora, mais de R$ 100 bilhões ao
Tesouro. É crime de responsabilidade. A intervenção feita na área pela
governanta, em setembro de 2012, incide nos artigos 4º e 11 da lei 1.079. As
pedaladas fiscais e o assalto à Petrobras são pinto perto disso. É uma pena que
não se possa impichá-la três vezes só para ser didático.
No anúncio, ela não se esqueceu de seus
críticos. Disse: "Neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra
estão ficando para trás [...]. Estamos vendo como erraram os que diziam que não
iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia e que tentavam
amedrontar nosso povo com a queda do emprego e a perda do poder de compra do
salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou".
Nunca bastou ao PT fazer bobagem.
Sempre foi preciso humilhar e tratar como lixo os que divergiam. Segundo o
Datafolha, naquele tempo, 62% consideravam o governo ótimo ou bom; 30%,
regular, e apenas 7%, ruim ou péssimo. Quem precisava de críticos?
O "malaise" de agora com o
petismo não tem origem apenas nos maus resultados e no estelionato eleitoral.
Há também um sentimento que Tarantino transformaria, assim, num
"Django" ou num "Bastardos Inglórios" tropicais —trocando o
sangue pela chanchada, claro!
Como os petistas abusaram da nossa paciência, não é!? Naquele janeiro, eles ainda contavam vencer a eleição de 2014 no primeiro turno; fazer a maior bancada da história; impor a reforma política que bem entendessem; quebrar as pernas do PMDB —já que davam o PSDB por liquidado— e impor o controle social da mídia".
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OBS: O jornalista Reinaldo Azevedo desconheceu a possibilidade teórica de suicídio. Como farsa não haveria melhor escolha, após a tragédia de Getúlio Vargas.
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