sexta-feira, 10 de julho de 2015

Renuncie, Mulher sapiens sapiens! (Reinaldo Azevedo, em 10/07/2015)


"No dia 23 de janeiro de 2013, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em rede nacional de rádio e televisão: "Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. (...) A partir de agora, a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata".

A redução da tarifa vinha casada com uma lambança no setor elétrico que custou, até agora, mais de R$ 100 bilhões ao Tesouro. É crime de responsabilidade. A intervenção feita na área pela governanta, em setembro de 2012, incide nos artigos 4º e 11 da lei 1.079. As pedaladas fiscais e o assalto à Petrobras são pinto perto disso. É uma pena que não se possa impichá-la três vezes só para ser didático.

No anúncio, ela não se esqueceu de seus críticos. Disse: "Neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás [...]. Estamos vendo como erraram os que diziam que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia e que tentavam amedrontar nosso povo com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou".

Nunca bastou ao PT fazer bobagem. Sempre foi preciso humilhar e tratar como lixo os que divergiam. Segundo o Datafolha, naquele tempo, 62% consideravam o governo ótimo ou bom; 30%, regular, e apenas 7%, ruim ou péssimo. Quem precisava de críticos?

O "malaise" de agora com o petismo não tem origem apenas nos maus resultados e no estelionato eleitoral. Há também um sentimento que Tarantino transformaria, assim, num "Django" ou num "Bastardos Inglórios" tropicais —trocando o sangue pela chanchada, claro!

Como os petistas abusaram da nossa paciência, não é!? Naquele janeiro, eles ainda contavam vencer a eleição de 2014 no primeiro turno; fazer a maior bancada da história; impor a reforma política que bem entendessem; quebrar as pernas do PMDB —já que davam o PSDB por liquidado— e impor o controle social da mídia".

..................................................................................

OBS: O jornalista Reinaldo Azevedo desconheceu a possibilidade teórica de suicídio. Como farsa não haveria melhor escolha, após a tragédia de Getúlio Vargas.

Nenhum comentário: