terça-feira, 10 de março de 2015

Dilma e o exército de orcs

Dona Dilma Rousseff é a demonstração viva e atual da eterna sabedoria dos poetas. Em Os Lusíadas, Camões já alertava que um fraco rei faz fraca a forte gente. Dona Dilma é a mais completa demonstração do quanto isso é verdade. Mais perdida que cachorro que caiu da mudança, a ainda presidente demonstra, a cada dia que passa, o monumental equívoco que foi sua eleição, e posterior reeleição, ao mais alto cargo da república brasileira. Arrogante e prepotente, conforme se viu em suas declarações no último dia 8 de março, ela não faz mais que ratificar, em todas as oportunidades que surgem, sua falta de discernimento e de compreensão a respeito da realidade.

Entre tantos outros exemplos, vem à memória, incontinenti, o episódio de 2012 em que ela se pôs a dar conselhos à Ângela Merkel, sobre qual receita a chanceler alemã deveria seguir para salvar seu país. Profetizando o caos europeu e censurando o FMI, a rudimentar senhora assegurava que a salvação da Alemanha jamais viria se não seguisse a receita vitoriosa do Brasil. Parece brincadeira, mas não é. Uma dirigente séria e respeitada, como Merkel, ter a orelha puxada por alguém da estatura de Dilma é simplesmente espantoso.

Qualquer pessoa minimamente sensata seria capaz de dizer quem estaria precisando receber conselhos. Visto assim à distância, o ridículo perde um pouco de sua força impactante, podendo levar os leitores a pensar que se trata de alguma obra de ficção. Os inumeráveis acontecimentos políticos protagonizados direta ou indiretamente por dona Dilma, porém, mostram sem sombra de dúvidas, que a ainda presidente do Brasil, ela sim, não tem condições de dirigir a mais modesta prefeitura de qualquer rincão do país, e muito menos dar conselhos econômicos e políticos a quem quer que seja.

Pois bem, os dias que correm estão desnudando dona Dilma. Os dias e, também, os fatos inquestionáveis para os quais ela não apresenta qualquer contestação válida. Dona Dilma aproxima-se velozmente do ato final. Com um governo enroscado com o que há de pior na sociedade brasileira, a ainda presidente não tem mais o que dizer. O bando de gatunos que saqueia os cofres públicos é de tal magnitude que até Maluf assume ares de honesto. A Interpol deveria ser alertada para as injustas acusações que recebe.  Maluf e o malufismo não passam de antiquadas nódoas inofensivas, fáceis de serem retiradas com boas doses de benzina. O petismo e o dilmismo, não.

O dilmismo é um petismo degenerado. Ambos operam como um câncer terminal disseminado por todas as dimensões sociais. O petrolão é apenas a ponta do iceberg. Quando aflorarem os tumores do setor elétrico, dos bancos públicos e dos fundos de pensão, a entropia crescente chegará ao seu auge. O retorno à barbárie será capitaneado, não mais por dona Dilma ou Lula. Será conduzido pelo general Stédile à frente de seu exército de orcs, similares àqueles do filme O Senhor dos Anéis.

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