segunda-feira, 18 de abril de 2011

Luiz Inácio, o mais novo empresário da praça

Lula agora é empresário, com registro na Junta Comercial e tudo. Portanto, um viva ao empreendedorismo! Luiz Inácio comprova que o emprego tradicional (aquele na base de patrão X empregado), está com os dias contados. Conforme disse Paulo Okamotto, ao lado de seu mais novo sócio, "Lula agora é empresário”. Alguns maledicentes poderão insinuar que o mais novo empreendedor da praça, escaldado com as presepadas do mensalão, tratou de formalizar um negócio – com registro e tudo - para poder receber legalmente as propinas das multinacionais e dos banqueiros (em justa retribuição ao muito que Luiz Inácio permitiu-lhes ganhar nos últimos oito anos).

Aquela história de “ex-retirante, ex-metalúrgico, ex-sindicalista, ex-socialista e ex-presidente”, Lula mandou para o lixo e injetou em sua biografia uma nova qualificação: empresário.

Luiz Inácio, pois, acaba de registrar na Junta Comercial de São Paulo sua primeira empresa. Traz na logomarca as iniciais do dono: LILS Palestras, Eventos e Publicações Ltda. Especialistas, aliás, estão dizendo que a parte das “Publicações” será a âncora estratégica do empreendimento.

O registro foi feito em 18 de março desse ano. Lula tem como sócio o amigo, ex-assessor e ex-presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. O mesmo Okamotto que, em 2006, disse que pagou do próprio bolso R$ 29 mil de uma dívida de Lula com o PT. O doce e gentil Okamotto é sócio minoritário (teria algo em torno de 2% do capital do aparelho). É conhecido nos meios políticos como “doador universal”, sempre honrando dívidas eventuais da família Silva.

O capital da nova empresa é mixuruca: 100 mil reais. Menos que o preço das palestras que o neoempresário comercializa: entre 150 mil e 200 mil reais. No papel, a sede da firma que faz do gogó de Lula um produto será o apartamento do dono, em São Bernardo do Campo (SP).

Okamotto se diverte: “Agora o presidente é empresário. Vocês reclamavam que ele não tinha estudado, e agora ele tem alguns títulos de doutor honoris causa”. Com a formalização do negócio, Lula fica autorizado a entregar nota fiscal à clientela e obrigado a recolher os tributos devidos (será?)”. Luiz Inácio ainda vai acabar no Conselho de Administração do Bradesco, do Itaú ou do Santander. Alguns podem questionar tal destino, mas que ele merece, ah! sim, ele merece.

(Fonte: material editado a partir de notícia do blog do Setti)

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