Por ocasião da primeira eleição dos novos tempos dois hebreus disputavam a preferência popular: o Divino Mestre e um bandido “endurecido no mal”. Eça de Queiroz, em A Relíquia, assim descreve o clamor popular dirigido a Pôncio Pilatos: “Bar-Abbás! Ouve bem! Bar-Abbás! O povo só quer Bar-Abbás!” Insuflados pelos intelectuais da época (reunidos no Sinédrio), os eleitores de então votaram no criminoso em detrimento do Justo. No Novo testamento Marcos descreve a cena: “Então, Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhe Barrabás; e, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado”. O resto da história todos nós conhecemos.
Esses velhos acontecimentos parecem se reproduzir no Brasil de hoje. Nossas próximas eleições presidenciais serão coordenadas por um dirigente do Tribunal Eleitoral que imita o Procurador da Judéia: lava as mãos, como se nada de grave estivesse acontecendo “neste país”, sob o comando direto do presidente da república e seus aloprados (segundo ele próprio classificou a companheirada bandida). Em defesa de seus múltiplos negócios, os vendilhões do templo de hoje partem a insuflar multidão de fariseus a optar pelo clone degenerado do atual presidente, numa repetição grotesca daquela perversa aliança entre o poder temporal e o poder secular. Espantosamente, pipocam na imprensa solenes manifestos de letrados (descendentes espirituais de Caifás), fazendo apologia das virtudes cívicas de dona Dilma - a terrorista assassina, herdeira legítima de Barrabás.
Esqueceram-se, certamente, do que diz o profeta: “ao louco nunca mais se chamará nobre, e do fraudulento jamais se dirá que é magnânimo”! (Isaías, 32:5) Sim, pois “o louco fala loucamente, e o seu coração obra o que é iníquo”. Apesar de suas delinqüências, o Sr. Lula da Silva, e seu golem, podem caminhar para um destino exitoso em suas pretensões eleitorais, mesmo que de suas bocas brotem mentiras e impiedades próprias de um louco (até se comparar a Jesus, em blasfema impiedade, Lula já o fez). Os acólitos de Anás, todavia, negligenciam tais fatos, como se isso não tivesse a menor importância.
Neste amplo quadro os carniceiros petistas (com a ajuda de seus novos e velhos parceiros), parecem ter a pretensão de evoluir para o status de rapinantes. Insatisfeitos com o saqueio do Custeio orçamentário preparam-se para atacar o Investimento público (sob a supervisão dos sacerdotes do PMDB, coordenados pelos pontífices Sarney, Temer, Renan, Jucá e outros menos votados). Torcendo, claro, para a chegada à grei do reforço metodológico trazido por dona Marta, Pimentel e demais mensaleiros. Os olhares gulosos dessa turma lulesca dirigem-se aos cifrões das obras públicas (estradas, pontes, portos, hidrelétricas etc.).
Já os camundongos sindicais, acostumados com o lixo e as propinas de milhares de reais, verão agora o operar de profissionais. Bagatelas do tipo da bolsa esmola são coisas de pobres, principalmente os de espírito! Na nova ordem, que pode se concretizar, os negócios serão medidos, não por malas e sacolas de dinheiro, mas por caminhões e containers, mais aptos à escala dos novos valores. Que o Eterno tenha piedade de nós e proteja-nos, todos (principalmente o Erário público), de Dilma e dos seus insensatos apoiadores!
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