Dona Dilma Rousseff é a demonstração viva e atual da
eterna sabedoria dos poetas. Em Os
Lusíadas, Camões já alertava que um fraco rei faz fraca a forte gente. Dona
Dilma é a mais completa demonstração do quanto isso é verdade. Mais perdida que
cachorro que caiu da mudança, a ainda presidente demonstra, a cada dia que
passa, o monumental equívoco que foi sua eleição, e posterior reeleição, ao
mais alto cargo da república brasileira. Arrogante e prepotente, conforme se
viu em suas declarações no último dia 8 de março, ela não faz mais que
ratificar, em todas as oportunidades que surgem, sua falta de discernimento e
de compreensão a respeito da realidade.
Entre tantos outros exemplos, vem à memória,
incontinenti, o episódio de 2012 em que ela se pôs a dar conselhos à Ângela
Merkel, sobre qual receita a chanceler alemã deveria seguir para salvar seu
país. Profetizando o caos europeu e censurando o FMI, a rudimentar senhora
assegurava que a salvação da Alemanha jamais viria se não seguisse a receita
vitoriosa do Brasil. Parece brincadeira, mas não é. Uma dirigente séria e
respeitada, como Merkel, ter a orelha puxada por alguém da estatura de Dilma é
simplesmente espantoso.
Qualquer pessoa minimamente sensata seria capaz de
dizer quem estaria precisando receber conselhos. Visto assim à distância, o
ridículo perde um pouco de sua força impactante, podendo levar os leitores a
pensar que se trata de alguma obra de ficção. Os inumeráveis acontecimentos
políticos protagonizados direta ou indiretamente por dona Dilma, porém, mostram
sem sombra de dúvidas, que a ainda presidente do Brasil, ela sim, não tem
condições de dirigir a mais modesta prefeitura de qualquer rincão do país, e
muito menos dar conselhos econômicos e políticos a quem quer que seja.
Pois bem, os dias que correm estão desnudando dona
Dilma. Os dias e, também, os fatos inquestionáveis para os quais ela não
apresenta qualquer contestação válida. Dona Dilma aproxima-se velozmente do ato
final. Com um governo enroscado com o que há de pior na sociedade brasileira, a
ainda presidente não tem mais o que dizer. O bando de gatunos que saqueia os
cofres públicos é de tal magnitude que até Maluf assume ares de honesto. A
Interpol deveria ser alertada para as injustas acusações que recebe. Maluf e o malufismo não passam de antiquadas
nódoas inofensivas, fáceis de serem retiradas com boas doses de benzina. O
petismo e o dilmismo, não.
O dilmismo é um petismo degenerado. Ambos operam como um câncer terminal disseminado por todas as dimensões sociais. O petrolão é apenas a ponta do iceberg. Quando aflorarem os tumores do setor elétrico, dos bancos públicos e dos fundos de pensão, a entropia crescente chegará ao seu auge. O retorno à barbárie será capitaneado, não mais por dona Dilma ou Lula. Será conduzido pelo general Stédile à frente de seu exército de orcs, similares àqueles do filme O Senhor dos Anéis.
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