Pimentel sempre foi apontado como um dos amigos mais
íntimos de dona Dilma, se não o mais. Nos eventos palacianos estava sempre
postado, qual papagaio de pirata, ao lado da madame. Mas isso foi nos tempos da
finada fartura.
Agora que o barco afundou, uma coisa chama a atenção.
Pimentel não deu mais as caras em Brasília depois que o impeachment de Dilma se
consolidou. Esperto como uma cobra, tentou se descolar dos infortúnios da velha
e íntima parceira. Não se deve caminhar ao lado de condenados, diz a prudência.
Riqueza não pega, mas pobreza, sim. Igual lepra.
Eis aí uma boa lição aos desavisados. Contem com Pimentel
somente nos bons momentos. A qualquer sinal de perigo, ele salta fora e deixa o
incauto segurando o pau-de-bosta. Aliás, a justiça está nos seus calcanhares.
Tem mais: de maneira lamentável envolveu a própria esposa em caso policial
infamante.
Japoneses teriam uma solução simples. Mas para adotá-la faz-se
necessária alta dose de dignidade pessoal.
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