Dezenas, que talvez cheguem às centenas, de petistas
acharam um novo meio de vida fácil. É uma boquinha sensacional em que o cidadão
fica dispensado de trabalhar e ainda recebe um gordo pagamento ao final do mês.
É a bolsa-quarentena, destinada aos felizes assessores de dona Dilma, enquanto
continuarem membros da famulagem da casa real. Esta senhora, que deveria estar
hospedada na Papuda continua, no entanto, a se servir do suado dinheirinho dos
pagadores de impostos, escorchados sem dó nem piedade pelos leões da Receita
Federal.
Homiziada no palácio da Alvorada, com mordomias
nababescas, a madame que conduziu o país ao caos que este está vivendo não se
envergonha dos seus atos. Claro, vergonha é um conceito que não faz parte do
universo simbólico dessa gente. O brasileiro comum ao ser demitido socorre-se de
sua poupança e do salário desemprego por alguns meses. Enquanto o tempo passa
ele busca se requalificar nos cursos disponíveis a fim de dar um novo rumo na
vida.
Ora, por qual razão os inumeráveis assessores de dona
Dilma não procuram o Pronatec, seguindo conselho que ela mesma deu na última
campanha eleitoral? Mas, não. Só de pensar na hipótese, a turma tem calafrios. Os
parasitas se acostumaram a ganhar sem trabalhar. É um vício de caráter. Incurável.
São capazes de, até, se inscreverem para receber a merreca da bolsa-família. Algo
similar ao viciado em heroína que, na ausência de recursos para tal droga, vai
se valer do cheirinho da loló, da gasolina e dos solventes. O importante é a
prevalência do princípio: mamãe, eu quero mamar!
Para não ficar em simples abstrações, que os leitores
avaliem a magnitude da bolsa-quarentena paga aos ex-ministros de dona Dilma.
Está na ordem de R$1 mil reais. Um mil reais, por dia! Enquanto há trabalhadores
que suam para receber tal valor ao final de um mês de trabalho, os bajuladores
da madame recebem isso no intervalo entre um nascer e um por do sol. Façam as
contas.
Comparem. Houve um caso de ministro que ficou no cargo por uma semana. E já reivindicou a gorda bufunfa que julga ter direito.
Comparem. Houve um caso de ministro que ficou no cargo por uma semana. E já reivindicou a gorda bufunfa que julga ter direito.
Quem quiser conferir, trata-se do consorte de miss
Bumbum, uma espécie de marido de madame Pompadour, cuja performance no gabinete
ministerial chocou o Brasil pela falta de compostura.
Tais aventureiros e alpinistas sociais, se computados em toda a inteireza, encheriam as páginas de um catálogo telefônico, daqueles antigos que pesavam quase uma arroba. Dizer que o Brasil não merece isso talvez seja um equívoco. Houve larga cumplicidade.
Tais aventureiros e alpinistas sociais, se computados em toda a inteireza, encheriam as páginas de um catálogo telefônico, daqueles antigos que pesavam quase uma arroba. Dizer que o Brasil não merece isso talvez seja um equívoco. Houve larga cumplicidade.
Tal parasitismo vem de
longe. A turma não aprendeu a roubar quando chegou ao planalto. Aprendeu nos sindicatos, nas entidades estudantis, nas
universidades, nas associações comunitárias, ONG’s, prefeituras e nos governos
estaduais. Chegando à presidência da república, só aperfeiçoaram as habilidades
tão largamente cultivadas através dos anos. Mudaram no volume, no quantitativo,
não na essência, qualitativamente.
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